E aí, gente bonita! Tudo bem?
Faz tempo, I know, mas esse bloguinho aqui não seria meu cantinho se não tivesse post falando sobre filmes, né? O escolhido da vez para o nosso Dia da Pipoca foi o lançamento da Netflix: Jogo Perigoso, baseado no livro de Stephen King. E esse post foi escrito com todo o carinho pra vocês, sem spoilers! 😀
Com o boom que o último filme, It: A Coisa, baseado em um dos livros do autor teve, a netflix e outros estúdios de cinema estão apostando em outros filmes do gênero. Pra quem não conhece (acho meio impossível, mas né) Stephen King é um escritor americano super reconhecido pelas suas histórias de terror, fantasia e ficção. Filmes como: O Iluminado, Carrie, À Espera de um Milagre e O Nevoeiro foram todos baseados nos incríveis contos do autor.
O cara já escreveu mais de 40 livros! E a maioria são muito aclamados pela crítica, isso não é pra qualquer um não haha.
Fica difícil falar sobre o filme sem nunca ter lido o livro, mas vamos lá.
Dirigido por Mike Flanagan, Gerald’s Game (Jogo Perigoso pra nóis do Brasilzão), conta a história de Jessie (Carla Gugino) e Gerald (Bruce Greenwood), um casal que está passando por problemas no relacionamento e decidem por passar um fim de semana romântico em uma casa no lago longe da cidade para tentar apimentar a relação com alguns joguinhos sexuais. O problema começa quando Jessie se sente desconfortável com a situação e pede para seu marido parar. O casal tem uma breve discussão e Gerald de repente tem um ataque cardíaco e cai morto, deixando Jessie algemada na cama, sozinha (não é algeminha de pelúcia não, hein? Hahaha).
Quando a netflix lançou o trailer muitas pessoas acharam que seria um filme cheio de acontecimentos sobrenaturais, coisas bizarras e até mesmo jumpscares (aquele pulinho que a gente dá ao levar um susto), inclusive eu. Não esperava nenhum susto, mas tinha na minha cabeça que seriam tratados assuntos como espíritos ou assassinos em série. Acontece que o filme não tem nada disso.
Temos aí, 1h40 minutos de tela, onde o roteiro é inteiramente trabalhado em cima dos momentos em que uma mulher fica presa na cama.
Mas, pera aí Bruna! Uma hora e meia de filme e só acontece isso?
Sim. Mas é a forma como eles tratam esses momentos que tornam o filme interessante. Temos um roteiro bem desenvolvido que não te deixa olhando para o relógio e te mantem tentando entender como a personagem principal, Jessie, vai sair do baita problema em que ela se encontra. Ao conhecer melhor a história da protagonista a gente passa a entender muita coisa.
Não classificaria como um filme de terror, mas um drama com uma pegada de horror psicológico.
Todo o “terror” é carregado pela ideia de estar algemada em uma cama, sozinha, sem água ou comida e nenhum vizinho por perto. O filme trata vários assuntos pesados e pode ser um certo gatilho para algumas pessoas. Coisas como: necrofilia, estupro e sadomasoquismo.
Jogo Perigoso te faz refletir e mostra como um trauma pode ser levado para o resto da vida de maneira sutil, sem que a pessoa perceba.
É excelente para quem gosta de psicologia. Trata de experiências emocionais profundas e vemos Jessie em um estado totalmente devastado e encarando seus próprios fantasmas.
Se você, assim como eu, tem um lugarzinho no peito especialmente para histórias que abordam o psicológico então você vai curtir esse filme! Jogo Perigoso vai te deixar curioso, com raiva, agoniado e profundamente tocado.
O final do filme foi a única coisa que não se encaixou direito para mim. Dei uma pesquisada e aparentemente o livro termina da mesma forma, então Stephen King quis dar uma bizarrice a mais ao conto.
No geral eu curti bastante o filme! Apesar de ser um pouco “parado”, valeu muito a pena. Me lembrou um pouco o filme 1408 pela forma em que o roteiro é contado.
E você aí, já assistiu Jogo Perigoso? Ou talvez já tenha lido o livro? O que achou?
Pra mim a Netflix dessa vez acertou! Haha
Se você ainda não assistiu, corre lá e depois vem comentar aqui comigo!
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Beijos!